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Time de Nova Orleans, que viu sua cidade destruída pelo furacão Katrina em 2005, destrona os favoritos para ganhar seu primeiro título da NFL

Recuperação, renascimento, ressurreição. Não faltam adjetivos para descrever a história do Super Bowl 44. Na noite deste domingo, no Sun Life Stadium, em Miami, o New Orleans Saints colocou um ponto de exclamação em sua saga redentora ao bater o Indianapolis Colts por 31 a 17. Cinco anos após ver sua cidade destruída pelo furacão Katrina, a equipe de Nova Orleans conquista seu primeiro título da NFL e chega ao topo do futebol americano.




Se a conquista é uma volta por cima para a cidade, o mesmo pode ser dito sobre o quarterback do time, Drew Brees. Também em 2005, uma lesão no ombro direito quase acabou com a carreira do jogador, hoje com 31 anos. Ele acabou ficando sem contrato na equipe em que jogava, o San Diego Chargers, e não podia imaginar que, meia década depois, seria campeão. 




Brees igualou um recorde do Super Bowl com 32 passes completados, sendo o último para Jeremy Shockey selar a vitória a 5m42s do fim. Eleito o MVP da partida, o quarterback sabia que a história de superação de Nova Orleans faria a torcida pelos Saints extrapolar fronteiras.

- Nós apenas acreditamos em nós mesmos e sabíamos que tínhamos uma cidade inteira nos empurrando, quem sabe até um país inteiro. Eu passei muito tempo imaginando como seria este momento, e ele é muito melhor do que eu esperava - festejou Brees.

Até dentro do Super Bowl os Saints foram obrigados a reagir. O período inicial foi todo do time de Indianápolis, que fez o primeiro touchdown da partida a 36 segundos do fim. Um passe perfeito de 19 jardas saiu das mãos do craque Peyton Manning e encontrou Pierre Garcon a caminho da end zone. A primeira parcial terminava ali, com 10 a 0 para os Colts.

Os Saints pontuaram pela primeira vez no field goal de Garrett Hartley, a 9m34s do fim do segundo período. Antes do intervalo, a equipe de Nova Orleans conseguiu cortar um pouco mais a vantagem e chegou à metade da partida perdendo por 10 a 6. 

No intervalo, a banda de rock britânica The Who levantou a torcida no Sun Life Stadium lotado. No retorno à partida, a primeira reviravolta. A 11m41s do fim do terceiro período, Drew Brees lançou para Pierre Thomas, que escapou da marcação perto da end zone e fez o touchdown. Com 13 pontos consecutivos, o New Orleans virou para 13 a 10, enquanto Thomas dançava à beira do campo e incendiava a torcida. 

A resposta, no entanto, veio rápido. Os campeões da Conferência Americana fizeram outro touchdown com Joseph Addai a 6m15s do fim do terceiro quarto, virando o placar novamente para 17 a 13. Os Saints encostaram antes da virada para o último período, deixando o placar em 17 a 16. 

O Indianapolis teve a chance de ampliar o placar, mas errou um chute, e as viradas continuaram no quarto final. Jeremy Shockey cruzou a end zone e, com o touchdown, colocou os Saints à frente por 22 a 17. Na sequência, Lance Moore recebeu o passe saltando de dentro da end zone, e após muita polêmica com a arbitragem, foram confirmados mais dois pontos para o time de Nova Orleans: 24 a 17, na marca de 5m35 para o fim.

No desespero por um touchdown salvador, Peyton Manning não conseguiu conectar seus lançamentos. Para piorar sua situação, o craque teve um passe interceptado por Tracy Porter, que correu 74 jardas e, para o delírio da torcida, fez o touchdown redentor para garantir a vitória dos Saints a pouco mais de três minutos do fim.

Enquanto o técnico Sean Payton levava o tradicional banho de energético, Manning deixava o campo cabisbaixo. Com a chuva de papel picado, New Orleans renasceu.

Selado o placar de 31 a 17, a festa dos Saints explode no Sun Life Stadium, em Miami



Queria ter visto quem manda ser pobre e num ter tv a cabo so a gato mesmo kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Fonte:Globoesporte

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