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Defensor afirma que seu futuro está nas mãos da diretoria alviverde e evita relacionar a confusão no gramado do Olímpico ao mau momento do Verdão
Um dos pivôs da confusão no gramado do Olímpico, no intervalo da partida entre Palmeiras e Grêmio, nesta quarta-feira, o zagueiro Maurício, que trocou tapas com Obina, comentou, nesta quinta-feira, em entrevista à Rádio Globo, o episódio que pode causar sua dispensa do clube alviverde. O defensor, que teria passado a noite chorando, após as declarações do vice-presidente de futebol Gilberto Cipullo, que disse que os brigões não vestem mais a camisa do Verdão, garantiu que os jogadores já fizeram as pazes.
Ouça a entrevista do zagueiro
- Tudo começou no lance do gol. O Obina veio cobrar de mim, eu cobrei dele também. Na situação, os dois estavam errados. Houve alteração de voz, um xingou o outro. Foi um momento de nervosismo, de querer vencer, e acabou acontecendo isso. Já conversamos, nos desculpamos. Somos amigos fora de campo e está tudo em ordem - afirmou.
Maurício, que evitou buscar justificativas para o incidente, preferiu ver a briga como uma lição.
- Isso que aconteceu está errado. Peço desculpas a familiares, torcedores, comissão técnica, diretoria. Isso vai servir de aprendizado para mim e para o Obina.
Sobre sua possível saída do Palestra Itália, o defensor, que voltou a São Paulo antes da delegação alviverde, ressaltou que seu futuro depende da diretoria.
- Tenho contrato com o Palmeiras. Sou funcionário do clube. O que eles decidirem, vou ter que acatar. Está nas mãos deles - disse.
Maurício evitou relacionar o destempero dos dois jogadores à queda de rendimento do time na reta final do Brasileirão.
- O ambiente está normal. Não tem nada de errado. Não tem divisão no grupo. O que aconteceu ontem foi um fato inédito, que ninguém esperava. Todo mundo está unido. Infelizmente, não estamos rendendo o que podemos, nos últimos tempos, mas isso é do futebol - concluiu.
fonte:g1